“A Quaresma: um período de 40 dias para mudar sua vida para sempre”
“Tempo de reflexão e mudança espiritual”
“Bem-vindos, amigos e amigas! Hoje, vamos falar sobre o Tempo de Quaresma, um período de 40 dias de reflexão e mudança espiritual em preparação para a Páscoa, começando na Quarta-feira de Cinzas e terminando na Quinta-feira Santa. Durante este tempo, os católicos são convidados a se dedicarem mais à oração, à caridade e ao jejum. Vamos explorar as razões para esta dedicação, as tradições e as celebrações que acontecem durante a Quaresma e como essas práticas podem nos ajudar a nos prepararmos para celebrar a Páscoa. Então, esteja conosco nesta jornada de reflexão e aprendizado.”
O que é o tempo de quaresma da igreja católica?
A Quaresma é um período de 40 dias de jejum, oração e penitência na Igreja Católica, que começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quinta-feira Santa. É considerado um tempo de preparação para a celebração da Páscoa, e é tradicionalmente um período de reflexão espiritual e arrependimento. Durante a Quaresma, os católicos são convidados a se absterem de carne às sextas-feiras e a jejuar (comer somente uma refeição completa e duas refeições reduzidas) nos dias de jejum (Quarta-feira de Cinzas e Sábado Santo). Além disso, os católicos são convidados a dedicar mais tempo para a oração e a caridade.
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- A oração é uma forma de se conectar com Deus e se fortalecer espiritualmente. Durante a Quaresma somos convidados a dedicar mais tempo para a oração fortalecendo nossa fé e se preparando para a celebração da Páscoa.
- A caridade é um dos princípios fundamentais da fé cristã e no período de Quaresma, somos convidados a praticar a caridade e a solidariedade, compartilhando nossas bençãos com os menos afortunados e servindo aos necessitados.
- A Quaresma é um tempo de reflexão e arrependimento, um tempo para se concentrar na espiritualidade e no crescimento pessoal. A oração e a caridade são formas de se concentrar em si mesmo, de se arrepender e se preparar para celebrar a Páscoa.
5 Razões para dedicar mais tempo à oração e à caridade durante a quaresma.
Razão 1 – “E, levantando-se muito cedo, ainda escuro, saiu e foi para um lugar deserto e ali orou” (Marcos 1:35)
São Marcos fala sobre a importância da oração para Jesus e sua prática de se afastar da multidão e se colocar em um lugar tranquilo para orar. Jesus levantou-se muito cedo, ainda na escuridão, para encontrar um lugar deserto e orar. Isso mostra que a oração era uma prioridade para Jesus e que Ele valorizava o tempo com Deus, mesmo quando isso significava se afastar da multidão e encontrar um lugar tranquilo. A oração é uma forma de se conectar com Deus e fortalecer a relação espiritual, e Jesus deu o exemplo de dedicar um tempo regular para oração, mesmo quando isso era desafiador.
Razão 2 – “E, quando jejuardes, não sejais tristes como os hipócritas, pois eles desfiguram o rosto, para mostrar aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam a recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, para que não se saiba que jejuas, mas somente a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:16-18).
Essa passagem bíblica fala sobre o jejum, que é uma prática comum durante a Quaresma. Ela aponta para a importância de jejuar com um coração sincero e verdadeiro, sem buscar reconhecimento ou aprovação dos outros. Jejuar é uma forma de se aproximar de Deus, e deve ser feito de forma discreta, sem se exibir diante dos outros. O jejum não é somente privar-se de alimento, mas também de prazeres mundanos e vícios, para se concentrar em Deus e em sua relação com Ele. A recompensa por jejuar, segundo este versículo, é a recompensa do Pai Celestial, e não a aprovação dos homens.
Razão 3 – “A fé sem obras é morta” (Tiago 2:17)
A fé verdadeira deve ser expressa por meio de ações concretas. A fé sem as ações correspondentes é inútil ou “morta”, pois não tem impacto real na vida das pessoas. Essa ideia é enfatizada no livro de Tiago, onde o autor argumenta que a fé sem obras é insuficiente para salvar uma pessoa, e que as obras são necessárias para demonstrar a autenticidade da fé. De acordo com Tiago, a fé deve ser acompanhada de obras de caridade e justiça.
Razão 4 – “E, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que um incrédulo” (1 Timóteo 5:8)
A fé autêntica deve ser expressa através da responsabilidade e do cuidado dos próximos, especialmente da própria família. Quem não cuida dos seus e dos da sua família, nega a fé e é considerado pior do que um incrédulo, que é alguém que não acredita na fé cristã. Isso mostra que a responsabilidade e o cuidado por outros é visto como uma expressão importante da fé cristã, e que essa responsabilidade é particularmente importante quando se trata da própria família. A fé sem obras de caridade e responsabilidade por outros é considerada insuficiente e não tem impacto na vida das pessoas, inclusive os da própria família.
Razão 5 – “E, tendo convocado a multidão com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lucas 9:23)
São Lucas fala sobre o compromisso necessário para seguir a Jesus. “Negar a si mesmo” significa renunciar aos desejos egoístas e ao próprio bem-estar em favor de seguir Jesus. “Tomar a sua cruz” significa estar disposto a sofrer e enfrentar dificuldades, mesmo a perseguição, enquanto segue Jesus. Esse versículo mostra que seguir a Jesus não é uma escolha fácil, mas sim uma escolha consciente e comprometida, e que é necessário estar preparado para enfrentar desafios e sacrifícios.
Quarta-Feira de Cinzas
A Quarta-feira de Cinzas é o primeiro dia da Quaresma. Ocorre 46 dias antes do Domingo de Páscoa e marca o início da preparação para a celebração da Páscoa. Durante a Quarta-feira de Cinzas, os católicos participam de uma missa especial na qual são marcados com cinzas feitas de folhas de palmeira que foram consagradas na celebração anterior do Domingo de Ramos. As cinzas são marcadas na testa em forma de cruz, com a frase “Lembra-te que és pó e ao pó voltarás” (Gênesis 3:19) ou “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Marcos 1:15)
A Quarta-feira de Cinzas é um dia de jejum e abstinência de carne, e marca o início da Quaresma, um tempo de reflexão espiritual e arrependimento. É tradicionalmente um dia para se concentrar na penitência e no arrependimento, e para se preparar para a celebração da Páscoa.
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos é celebrado na semana que antecede a Semana Santa, é também conhecido como Domingo da Palma. Ele marca o início da Semana Santa e celebra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando ele foi recebido com ramos de palmeira pelos seus seguidores.
Na celebração, os fiéis costumam carregar ramos de palmeira ou oliveira durante a missa, em lembrança aos ramos que os judeus usavam para saudar os reis e profetas. Durante a missa, os ramos são consagrados, e as folhas das palmeiras consagradas são usadas para marcar as testas dos fiéis com cinzas na Quarta-feira de Cinzas, que marcará o início da próxima Quaresma.
É também um dia para reflexão sobre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e sobre a importância da submissão e humildade, temas importantes para a Semana Santa, e preparação para a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus na Semana Santa.
Sexta-Feira Santa
A Sexta-feira Santa é o segundo dia da Semana Santa e é dedicado à celebração e reflexão sobre a morte de Jesus na cruz. É considerado um dia de luto e tristeza, pois lembra o sofrimento e a morte de Jesus.
Na Igreja Católica, a Sexta-feira Santa é um dia de jejum e abstinência de carne. Durante a manhã, é celebrada a Missa da Ceia do Senhor, que lembra a Última Ceia de Jesus com seus discípulos. À tarde, é celebrada a Procissão do Senhor Morto, que lembra a condenação e a crucificação de Jesus.
Na Sexta-feira Santa, os fiéis são convidados a meditar sobre o sofrimento de Jesus e sobre o significado de sua morte para a salvação dos cristãos. É um dia para reflexão sobre o amor e o sacrifício de Jesus, e para se preparar para a celebração da ressurreição no Domingo de Páscoa.
Sábado Santo
O Sábado Santo é o dia da Semana Santa que precede o Domingo de Páscoa, e é considerado um dos dias mais sagrados do calendário cristão. É o dia em que se celebra a morte de Jesus na cruz e seu sepultamento. A Igreja Católica celebra a Missa do Senhor Morto, que conta a história da paixão e morte de Jesus. Durante essa missa, o altar é adornado com flores e velas, e a cruz é decorada com flores.
É também um dia de jejum e abstinência de carne, assim como um dia de oração e reflexão sobre a morte de Jesus e sua importância para a salvação dos cristãos. Alguns católicos participam de procissões silenciosas, como a procissão do Enterro do Senhor, que simboliza o sepultamento de Jesus.
É também um dia para reflexão sobre a paixão e morte de Jesus e sua importância para a salvação dos cristãos, e para se preparar para a celebração da Ressurreição no Domingo de Páscoa.
Celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
A celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus é um dos eventos mais importantes do calendário cristão. A paixão de Jesus é a narrativa dos eventos que ocorreram antes da morte de Jesus, incluindo sua prisão, julgamento e crucificação. A morte de Jesus é a narrativa da sua crucificação e sepultamento. A ressurreição de Jesus é a narrativa do seu retorno à vida três dias após sua morte.
A Semana Santa é o período de sete dias que precede o Domingo de Páscoa, e é dedicado à celebração e reflexão sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus. A Quarta-feira Santa marca o início da Semana Santa e é seguida pela Sexta-feira Santa, onde se celebra a morte de Jesus na cruz. No Sábado Santo é celebrada a Missa do Senhor Morto e se lembra o sepultamento de Jesus.
No Domingo de Páscoa, a Igreja celebra a ressurreição de Jesus, e é considerado o dia mais importante do calendário cristão, pois celebra o evento central da fé cristã. A ressurreição de Jesus é a crença de que ele voltou à vida após sua morte e é a base da fé cristã, pois é a prova de que Jesus é o Filho de Deus e a fonte da salvação para os cristãos. É o momento em que Jesus, depois de ser crucificado e morto, ressuscitou dos mortos, três dias depois de sua morte. A ressurreição é entendida como a vitória de Jesus sobre a morte e o pecado e como a garantia de que os cristãos também ressuscitarão dos mortos. Além disso, a ressurreição é vista como uma prova da divindade de Jesus e como a confirmação de sua mensagem e ensinamentos. A celebração da Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus e é celebrada anualmente, no domingo seguinte ao primeiro quarto da lua, depois do equinócio de primavera. A ressurreição de Jesus é vista como um evento histórico, mas também como um evento espiritual, como é dito no Novo Testamento.
Conclusão
Em conclusão, o Tempo de Quaresma é um período importante para os cristãos católicos, pois é um momento de refletir sobre nossa fé e nos preparar para celebrar a Páscoa. Durante esses 40 dias, somos convidados a nos dedicarmos mais à oração, à caridade e ao jejum, práticas que nos ajudam a nos aproximar de Deus e a crescer espiritualmente.
Convido vocês a se juntarem a nós nesta jornada de reflexão e conversão espiritual. Não importa onde você esteja em sua jornada de fé, este é o momento perfeito para dedicarmos mais tempo à oração, à caridade e à reflexão sobre nossas vidas. Vamos juntos buscar a paz espiritual e a aproximação com Deus durante este tempo de Quaresma. “
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